Os luzzu são os barquinhos de pescadores de Malta. Todos as embarcações trazem, como amuleto, o Olho de Hórus (ou Osíris), divindade egípcia. A tradição chegou à ilha por intermédio dos fenícios, há milhares de anos. Algumas superstições relacionadas com dinheiro são quase tão clássicas quanto a do olho maltese. É o caso do cocô de pombo.
Na Turquia acredita-se que ser alvo de um pombo é sorte financeira certa. Aliás, a tradição recomenda comprar um bilhete de loteria no mesmo dia do ataque.
Em vários países da América Latina o lance é passar a meia-noite de 31 de dezembro segurando um maço de dinheiro (que seja do próprio supersticioso, claro). Não tem erro. No dia 1 o cabra já acorda na lista da Forbes
Do Reino Unido à região do Caribe diz-se que colocar uma aranha no bolso atrai fortuna e que, em breve, a riqueza fará folia na vida do cidadão. Aham! O problema é combinar o jogo com a aranha.
Nos países da Ásia Oriental o quente é deixar o tampo do vaso sanitário sempre baixado, de modo que a prosperidade não escoe para o esgoto. Certeza que foi uma mulher que inventou essa.
No Japão o lance é ter um número 8 pendurado em algum lugar da casa. Os japoneses dizem que é tiro e queda: pendurou, “enricou”
Sendo um assunto tão coberto de véus, é natural que as pessoas procurem fórmulas mágicas para atrair grana.
Aqui no Brasil, por exemplo, há um bocado de “gurus” que garantem enriquecer na base da promessa vazia.
O nome disso é charlatanismo.